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Instalado nos antigos Casarões do Valongo (reconstruídos), o Museu Pelé apresenta a incrível trajetória de Edson Arantes do Nascimento, o Rei do Futebol. No local, estão expostos documentos, camisas, chuteiras, bolas, condecorações e troféus, entre muitos outros itens do acervo pessoal do ‘Atleta do século XX’. Nos 4.134m² do museu, o público também aprecia áudios, filmes, fotos e textos sobre a história de Pelé.

Atleta do Século 20, idolatrado ao redor do mundo, Edson Arantes do Nascimento começou a jogar no Santos Futebol Clube em 1956. Iniciava ali a carreira do personagem mais importante da história do esporte.

Talento gigante, genialidade surpreendente, jogador de qualidades insuperáveis, Pelé suplantou todas as marcas do futebol, sendo reconhecido dentre todas as modalidades esportivas como o Atleta do Século 20.

Dificilmente alguém conseguirá achar as palavras para definir o que foi a estrela do Alvinegro Praiano, time pelo qual foi bicampeão do mundo em 1962 e 1963, e da Seleção Brasileira, na qual conquistou os mundiais de 1958, na Suécia, de 1962, no Chile, e de 1970, no México.

Em quase 21 anos de atuação, Pelé marcou 95 gols com a amarelinha, e mais 1.091 pelo Santos. Foram verdadeiras obras de arte nos gramados do País e mundo afora, que levaram todo o planeta a reverenciar Sua Majestade.

Magistral nos campos e encantando multidões ao redor da Terra, Pelé, simultaneamente, encarnou o papel de embaixador de Santos, estabelecendo uma ligação indissociável entre o personagem e a Cidade.

Se Santos já era reconhecida em âmbito internacional pelo café e pelo maior complexo portuário da América Latina, o vínculo com Pelé fez o nome da Cidade se expandir aos mais distantes territórios.

Pela projeção que rendeu à Cidade em quase 70 anos, pela satisfação e orgulho que proporcionou aos santistas, Santos tem gratidão infinita a essa figura incomparável.

Fruto do longo esforço do próprio Atleta, de autoridades governamentais do Município e do Estado, e do apoio da população, o Município tem orgulho de ter entregado em vida o que era um dos maiores sonhos do Rei: o Museu Pelé. Às vésperas da Copa de 2014, a inauguração o fez chorar. “Eu agradeço a Deus por ele ter me dado saúde para receber essa honra”.

Com amplo acervo da trajetória do Atleta do Século, o equipamento guarda documentos, camisas, chuteiras, bolas, condecorações, troféus, itens do acervo pessoal, áudios, filmes, fotos e textos  desde o tempo em que era menino até se tornar ídolo. Para além da apresentação de objetos, é uma honra para a Cidade que ele tanto difundiu se responsabilizar pela conservação desse material de interesse de turistas do Brasil e do exterior.

Na linha do tempo, o visitante confere a infância pobre do menino Edson, na cidade mineira de Três Corações, passando pelos primeiros passos no futebol já na cidade de Bauru (SP), a chegada ao Santos Futebol Clube e a estreia na seleção brasileira, até suas dezenas de conquistas pelos gramados do mundo inteiro.

Ao ganhar três vezes a Copa do Mundo (1958 na Suécia, 1962 no Chile e 1970 no México), o Brasil conquistou a posse definitiva da Taça Jules Rimet. Ela media 35cm e pesava 3,8kg – foi roubada na Inglaterra em 1966, mas localizada por um cão, e desapareceu no Rio de Janeiro, em 1983. Réplica idêntica foi doada pelo Governo do México após a Copa do Mundo de 1970. Por nunca ter jogado em um time europeu, Pelé jamais concorreu à Bola de Ouro da Fifa. A injustiça foi reparada em 13 de janeiro de 2014, quando o Rei do Futebol recebeu o troféu, pelo conjunto de sua carreira.

Foi com camisas azuis com gola polo que a Seleção Brasileira venceu a Suécia, por 5 a 2, na final da Copa de 1958. Os finalistas tinham como primeiro uniforme a camisa amarela e, como os suecos eram os donos da casa, coube ao Brasil escolher outra cor. O jeito foi comprar essas polos em Estocolmo e acrescentar distintivos e números.
Com estas chuteiras, Pelé fez quatro gols, deu cinco assistências, cavou a falta para Rivellino empatar o jogo contra os tchecos e fez tantas jogadas espetaculares que, aos 29 anos e oito meses, foi escolhido como o melhor jogador da Copa do México.
Coroa e cetro oferecidos pela seleção iugoslava antes da partida com a seleção brasileira em 18 de julho de 1971, no Maracanã, quando Pelé despiu para sempre a camisa 10 por ele imortalizada. O Rei passou em branco e o jogo terminou 2 a 2.

O Museu Pelé funciona na que foi a maior edificação paulista, em sua época. O primeiro prédio foi erguido em 1867 para abrigar a sede do governo da Província de São Paulo, que seria transferida para Santos – mas isso não aconteceu. O segundo data de 1872. De estilo neoclássico, os imóveis sediaram, ao longo dos anos, a Prefeitura e a Câmara, e abrigaram a primeira faculdade de Farmácia e Odontologia da cidade. Depois funcionaram como comércio. Em 1985, um incêndio destruiu um dos prédios, sinistro que atingiu o outro em 1992 – por décadas ficaram em ruínas. Após quatro anos de obras, que reconstruiu a fachada original, volumetria e acabamentos, o edifício foi inaugurado em junho de 2014, com modernas instalações no espaço interno.

O Museu Pelé é a maior homenagem prestada pela Cidade ao Atleta do Século. Chamado por ele mesmo de sua casa, o local guarda o maior acervo pessoal e em referência ao Rei no planeta. Instalado nos antigos Casarões do Valongo (reconstruídos), o visitante pode viajar pela incrível trajetória de Edson Arantes do Nascimento, o Rei do Futebol.

No local, estão expostos documentos, camisas, chuteiras, bolas, condecorações, troféus, detalhes dos títulos, prêmios, homenagens, estatísticas e manchetes de jornais sobre seus feitos, entre muitos outros itens do acervo pessoal do Atleta do Século 20. Nos 4.134m² do museu, o público também aprecia áudios, filmes, fotos e textos sobre a história de Pelé. Tudo de maneira interativa moderna e com acessibilidade para pessoas com deficiência.

Inaugurado em 15 de junho de 2014, como parte dos eventos paralelos à Copa do Mundo no ano em que foi realizada no Brasil, o museu foi a realização de um sonho antigo do Rei, que dizia querer a construção de um local para expor toda a sua história, mas em Santos, a Cidade que adotou como sua.

O próprio Rei relatou isso quando esteve presente no início da construção, em julho de 2010. Na ocasião, o ex-jogador se recordou da longa trajetória percorrida até o início das obras. “Recebi propostas de vários países: Estados Unidos, Japão e Arábia. Sempre quis que fosse aqui em Santos. Está dando certo. Agora, não deixem a bola parar”.

E a bola não parou. Em quatro anos, as ruínas de dois antigos casarões do Valongo erguidos em 1867 e 1872 (antigas sedes da Prefeitura e a Câmara de Santos, que passaram décadas destruídos por incêndios e pelo abandono) tiveram a fachada original totalmente reconstruída, volumetria e acabamentos, além da construção de modernas instalações no espaço interno até a data da inauguração.

Em 2016 o museu passou a ser administrado pela Prefeitura de Santos e dois anos depois, em 2018, ganhou um ambiente muito especial, a Sala do Rei, no segundo pavimento do prédio. O espaço foi reservado para ser o escritório do Atleta do Século, onde ele poderia receber convidados na sua “casa”, como carinhosamente chamava o local que não era aberto ao público.

Na ocasião da inauguração o Rei novamente se emocionou e fez mais declarações de amor à Cidade. “Em vários lugares do mundo tive salas e locais para troféus. Na Europa, no Japão e, mais recentemente, na Rússia. Mas a minha casa é em Santos. Eu tenho que receber as pessoas aqui”.

O Rei sempre deixou claro que gostaria de receber homenagens em vida, e a materialização do museu foi a maior demonstração que a Cidade pode oferecer a ele em reconhecimento à sua importância para Santos. E o público respondeu de forma positiva: desde a inauguração, há pouco menos de 8 anos, foram mais de 325 mil visitantes média de 40 mil por ano (mesmo tendo ficado longos períodos fechado devido à pandemia).

Fonte: https://www.turismosantos.com.br/?q=pt-br/museupele

Foto: Susan Hortas

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